O ritual de comemoração do Ano Novo teve uma origem diretamente ligada à natureza, aos ciclos celestes e lunares e à agricultura – daí a idéia de recomeço, preservada até os dias atuais. A comemoração do povo da Babilônia durava vários dias e equivaleria, hoje, ao dia 23 de março. Foram os romanos que, em 1582, determinaram a mudança da data para o dia 1° de janeiro, período no qual as nações cristãs adotaram ao calendário criado pelo Papa Gregório VIII. Com o passar do tempo, o calendário gregoriano tornou-se quase universal e foi introduzido em países como a França, Itália, Espanha e Portugal. As inevitáveis promessas feitas em toda passagem de ano – tão comuns quanto não cumpridas – também fazem parte de uma antiga tradição babilônica: ao invés de prometerem levar uma dieta a sério, arrumar namorado ou parar de fumar, eles juravam devolver os equipamentos de agricultura emprestados de amigos.
Os gregos utilizavam um bebê como tradição simbólica do Ano Novo, desfilando com ele em homenagem a Dionísius, o deus do vinho. O ritual representava o espírito da fertilidade pelo renascimento anual desse deus. Foi só em 1885, na França, que se criou a palavra hoje popularizada “Reveillon”. Foi lá também que se utilizou pela primeira vez a expressão “fim de século”.
No entanto, aqui no Brasil algumas das tradições são: “Usar roupa branca (É a roupa dos devotos a Iemanjá, Orixá que na África era homenageada com oferendas no mar na passagem de ano)”, “Pular ondas (Hábito comum entre os gregos que acreditavam ‘recarregar as baterias’ pelo mar, fonte de vida)”, entre outras.
Enfim, a Palavra de Deus nos fala: “E assim, por causa da vossa tradição, invalideis a Palavra de Deus”.
Fonte: Artigo de Fernanda Miguel e Laila Vanetti
Scritta – Estruturando a Linguagem
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